Isabela do Lago

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Belém, Pará - Amazônia, Brazil
A natureza da coisa arte em minha trajetória ocupou lugar no que se diz opção profissional, nem sei dizer nada a respeito de vocação pois nunca ouvi o tal "chamado". Por toda a minha vida tenho cercado o ato de produzir imagens, sejam elas desenhadas, pintadas, fotografadas, filmadas, dançadas, cantadas ou aquelas que figuram mundos internos nas almas imersas em situações nada concretas, a realidade vem a partir da leitura de quem se presta ao ato existir. Intuição, paixão e o nada me tocam neste viver o sentimento criativo desde que sinto coisas que não vejo e procuro transformá-las em algo visível e para que isto aconteça vivencio a criação no momento dela - e depois a esqueço.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Mate-me on line por um custo mínimo e seja feliz


É isso mesmo, minha cabeça está em promoção!

Mate mais um perfil de uma mulher preta, com uma expressividade preta e um mínimo desejo de transformação e seja feliz reafirmando sua branquitude neopetencostal: Quanto transtorno sublimado é possível a partir do racionalismo machista-racista-egocentrista que aplaca homens e mulheres nas redes sociais?
Agressões múltiplas em virtude de uma afirmação do eu, mas que “eu” é esse tão vinculado a uma pulsão de morte? Sim, eu falo em morte sim, morte desejada a partir de uma volúpia culposa, orientada para um objeto fora da psiquê e fora da existência afromundana, querem me matar? Socorro querem me matar!(gritos) Tem alguém precisando muito ser feliz a qualquer custo, e para que essa felicidade(virtual?) aconteça, esse alguém precisa muito que eu saia da frente, e pior, é alguém que está por perto, à espreita, se calhar até sorrindo pra mim, e lá pelas minhas costas esse alguém se utiliza de meios hipócritas, há uma identidade escondida querendo executar a aparição pública da minha identidade exatamente porque não está perto o suficiente para usar a força física, e acaba partindo para a prática da coerção, da invisibilidade, esse alguém tem certamente problemas éticos, estéricos, paradigmáticos, fantasmagóricos, psicossomáticos e intestinais e se utiliza da violência simbólica com fins destrutivos de me executar no facebook para se sentir vivo (ou viva?).
Isso é uma piada?
Espero que sim, inclusive eu quero ter o direito de rir dessa piada. Se não for, atire em mim e seja feliz, mas atire para matar. Ou use o seu preconceito de forma reflexiva, estude, procure saber mais, não sobre mim especificamente (que eu mesma não valho lá muita coisa), mas procure saber mais sobre aquilo que você mais odeia em mim, se for o caso, continue me exterminando, mas preste atenção, esse tipo de felicidade que te venderam é uma mercadoria contrabandeada, não vale nada, não tem validade alguma no território nacional, da mesma forma que não se sustenta nem enquanto produto, uma vez que, quando quebra, não tem assistência técnica, não tem nem pra quem reclamar. Ah, sim, o problema talvez seja esse, não tem pra quem reclamar.
Então me ame, ou me mate, mas pô, aparece pra tomar um café, te dou atenção, faço cafuné e ainda prometo não contar nada a ninguém.

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